Resenha - Fiquei com seu número

Titulo: Fiquei com seu número
Autor(a): Sophie Kinsella

Editora: Record
Páginas: 464

Sinopse – A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone perdido no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de ter alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.

Resenha/Opinião – Quando comecei o livro eu realmente não sabia o que esperar do mesmo, mas conforme fui lendo fui me surpreendendo, sempre ouço sobre o quanto tal livro é bom e é isso e aquilo, mas para mim cada um tem sua opnião e gosto então por isso muitas vezes fico com receio de ler um livro e me decepcionar. O que no caso desse não teve nada disso o que pra mim foi um alivio pois eu queria mesmo gostar dele!

A história já era boa e cômica mas a narrativa com certeza teve um quê a mais, nunca havia lido um livro da Sophie antes e embora alguns amigos me dissessem ‘’não sei se faz seu gênero...’’ mas mesmo assim resolvi arriscar e agora estou aqui, apaixonada pelo livro e pela escritora que me envolveu, me cativou com suas palavras e criatividade. Poppy é diferente de todas as personagens que estamos acostumados (ok talvez não tão diferente) mesmo assim ela é daquelas que quando lemos(imaginamos) ficamos com um pequeno aperto no peito pois sabemos que quando o livro acabar deixará saudade! E que saudade!!! Ela não é exatamente desastrada, é apenas daquele tipo de garota que tenta fazer o certo e que as vezes dá super errado mesmo a intenção sendo boa e nisso causando possíveis desavenças, confusões e claro risdas. Me disseram que eu daria muita risada, eu não ri ao ponto de chorar mas com certeza tive meus momentos aos quais fiquei bons minutos com cara de idiota tentando me conter. A leitura é leve e mesmo o livro ‘’aparentando’’ ser grosso e pesado não vi nada disso na hora de ler, pelo contrário eu gostaria que tivesse mais no mínimo 100 páginas de Poppy tentando fazer da vida de Sam um pouco melhor, tanto na saúde quanto com o resto de sua vida que ao seu ver parece tão desorganizada e confusa.

Como Poppy só tem acesso a e-mais , mensagens e ligações ela acha que Sam é o que está ali, no aparelho, que aparentemente é um cara anti social e muito, muito ocupado que só pensa em trabalho e não tem amigos e nem fala com a família, mas ela se esquece que o aparelho é do escritório e claro que não poderia ser diferente e é ai que tudo foge de seu controle. Enquanto ela dá uma de assistente pessoal de Sam ao mesmo tempo tem que planejar seu casamento e ir atrás do anel perdido que num momento está seguro com quem achou(não posso dizer quem sem dar spoiler) e no momento seguinte não está mais nisso fazendo Poppy ter um ataque de nervos a cada mensagem ou e-mail recebido no celular que ora era para Sam e ora para ela. Sim eles ‘’dividem’’ a caixa de entrada o que por muitas vezes acaba gerando uma daquelas confusões que ela mesmo tem que se virar para resolver porque aparente Sam está ‘’muito ocupado’’. E nessa correria para achar o anel Poppy ainda tem que fingir ao noivo que está tudo bem e jantar com a família como se nada tivesse acontecido. Enquanto todos estão jantando e jogando, e conversando as únicas coisas que passam pela cabeça de Poppy é o anel sumido, em o quanto está encrencada e morta se a família do noivo souber que ela perdeu o anel de família.

O final para mim foi muito bom e de certa forma beeeem imprevisível (confesso que chorei um pouco com o final, mas não de tristeza e sim de emoção) Foi um final realmente lindo e surpreendente, um dois quais me lembrarei com certeza por muito tempo, e caso me esqueça terei o maior prazer de reler toda a obra novamente.

Quotes – "E não importa. Seja lá quem fosse, quer eu conhecesse ou não, se eu pudesse ajudar de alguma forma, eu ajudaria. O que quero dizer é, se você pode ajudar, tem que ajudar. Não acha?’’

"Se está numa lata de lixo, é propriedade pública."

Mas às vezes precisamos ter coragem. Às vezes, precisamos mostrar às pessoas o que é importante na vida. E tenho um instinto muito forte de que fiz a coisa certa. Talvez não a coisa mais fácil, mas a coisa certa.

Há alguns momentos na vida para os quais o picolé de chocolate branco Magnum foi inventado, e este é um deles.

OK, isso é ridículo. Você cria um cardápio que ninguém entende e depois paga alguém para explicá-lo.

Magnus diz que notas de rodapé são para coisas que não são nossa preocupação principal, mas que ainda assim despertam algum interesse. Esta é minha nota de rodapé.

 “Meu instinto é mandar uma mensagem de texto para alguém dizendo: ‘Ai, meu Deus, perdi meu celular!’ Mas como posso fazer isso sem um maldito celular?”

"E, de repente, a vida é boa."

- Já marcou o dentista? Vai ficar banguela!!! (...)

- Vou correr o risco.

(...) Procuro na web a foto mais nojenta e asquerosa de dentes podres que existe. Estão todos pretos e alguns caíram.

Aperto o botão de enviar como mensagem multimídia.

O celular quase imediatamente toca com a resposta:

- Você me fez cuspir a bebida.

Notas de rodapé por Poppy Wyatt.