Resenha - Sonata em punk rock

Título: Sonata em punk rock

Autor(a): Babi Dewet

Editora: Gutenberg

Páginas: 304

Sinopse –  Por que alguém escolheria uma orquestra se pode ter uma banda de rock? Essa sempre foi a dúvida de Valentina Gontcharov. Entre o trabalho como gerente do mercado do bairro e as tarefas de casa, o sonho de viver de música estava, aos poucos, ficando em segundo plano. Até que, ao descobrir que tem ouvido absoluto e ser aceita na Academia Margareth Vilela, o conservatório de música mais famoso do país, a garota tem a chance de seguir uma nova vida na conhecida Cidade da Música, o lugar capaz de realizar todos os seus sonhos.No conservatório, Tim, como prefere ser chamada, terá que superar seus medos e inseguranças e provar a si mesma do que é capaz, mesmo que isso signifique dominar o tão assustador piano e abraçar de vez o seu lado de musicista clássica. Só que, para dificultar ainda mais as coisas, o arrogante e talentoso Kim cruza seu caminho de uma forma que é impossível ignorar.

Em um universo completamente diferente do que estava acostumada, repleto de notas, arpejos, partituras, instrumentos e disciplina, Valentina irá mostrar ao certinho Kim que não é só ele que está precisando de um pouco de rock’n’roll, mas sim toda a Cidade da Música.

Resenha/Opinião – Hoje começo essa resenha com uma parte de mim estando indignada, indignada por ter lido esse livro tão rápido e mais ainda indignada pelo fato de ter que esperar a continuação desta série! Por mim já estaria com todos em mãos igualmente lidos e muito bem admirado. Não apenas gostei mas sim amei este livro. O modo como Babi narra e se expressa é como se conseguíssemos ver e sentir cada momento, palavra e no caso desse livro a Música.

O livro conta a história de ''Tim'' uma garota Punk Rock que apesar da aparência um pouco ''rebelde'' ela nos mostra que isso não é tudo e se surpreende consigo mesma durante esse tempo que passa no conservatório de música e em como seu ponto de vista pode ser alterado mas claro sem nunca deixar seu lado Punk Rock de lado afinal podemos aprender por exemplo sobre uma matéria na escola por exemplo mas não gostar dela não é mesmo?! nem por isso vamos deixar de lado, esquecer ou fingir que não existe. 

Tim sabia quais eram as difículdades quando aceitou entrar para a escola de música mas claro que saber e estar lá fazendo e acontecendo é bem diferente e para ela alguns são quase insuportáveis e intermináveis. Me surpreendi bastante com a escolha dos amigos de Tim e quando lerem vão entender o porque! No começo confesso ter ficado desconfiada de um deles mas é normal, ou menos menos para mim que sempre desconfio de tudo e todos nos livros. E isso vale também para o Bad boy da trama que muitas vezes nos faz dar umas chacoalhadas nele mas que quando começamos a ler e a entender melhor o porque deles er como é a gente a acaba por gostar ainda mais dele.

Terminei o livro já sabendo que teria continuação mas mesmo assim não esperava por aquele final. Sabe aquele final que não posso contar? Então, esse. Mal posso esperar pela continuação do livro e fora a playlist que ainda sinto que irei me surpreender muito pois se apenas com o primeiro livro já fiquei de queixo caido imagine futuramente quando Tim estiver mais madura e com a mente mais aberta?!

Quotes – Palavras são nossa inesgotável fonte de magia.

Às vezes, para assumir a regência de nossas vidas, precisamos trocar a partitura. Afinal, por que alguém escolheria uma orquestra se pode ter uma banda de rock?

Aquele conservatório ainda não tinha visto nada do que ela poderia mostrar.

Tudo era inspiração, até a garota irritante que ele não sabia de onde tinha saído.

Não achava que tinha rido tão alto até perceber os outros encarando-a, incrédulos, e kim parado no meio do corredor fuzilando-a com o olhar.

Eu me importo porque tenho sentimentos, não sou uma pessoa fria.

Se não for difícil, não tem esforço. E, se não tiver esforço, ninguém se torna mais do que medíocre. (...) Se estiver fácil demais, você está fazendo errado.

As duas se abraçaram, sorrindo como se compartilhassem um segredo só delas, com companheirismo e sororidade. Quando se soltaram, fizeram caretas e riram juntas, tentando espantar qualquer tristeza que tivesse ficado por ali.

Vizualizou todos os fatalites de Mortal kombat e, só assim, o dia ficou mais divertido.

Ela era esquisita e cheia de personalidade, mas a cada dia era mais  um sopro de ar fresco dentro de uma sala fechada.